Nos últimos meses, o Brasil tem registrado ondas de calor recordes no Sul e frio pesado no Sudeste. Esses picos de temperatura não são novidades, mas a frequência tem aumentado e isso afeta o dia a Dia de todo mundo.
O que faz o clima mudar assim? Principalmente a combinação de aquecimento global, desmatamento e fenômenos como El Niño e La Niña. Quando o oceano quente manda mais vapor para a atmosfera, a temperatura sobe rápido. Já o frio intenso costuma aparecer quando massas de ar polar descem mais ao sul do que o normal.
Se o calor está acima de 35°C, a primeira regra é beber água o tempo todo. Não espere sentir sede para se hidratar, porque a desidratação já começa antes. Leve sempre uma garrafinha e troque a água a cada 15 minutos se estiver ao ar livre.
Roupas leves, de cores claras e tecidos que respiram ajudam a regular a temperatura corporal. Chapéus e óculos escuros reduzem a exposição direta ao sol, e usar protetor solar evita queimaduras e problemas de pele.
Quando a temperatura está abaixo de 10°C, o risco passa a ser hipotermia. Camadas são o segredo: uma camiseta de manga curta, um suéter e um casaco impermeável. Não esqueça luvas, gorro e cachecol, porque a maior perda de calor acontece pela cabeça.
Em dias de frio forte, mantenha a casa bem ventilada, mas evite correntes de ar direto. Se precisar sair, faça pausas em ambientes aquecidos para o corpo se ajustar.
Climatologistas alertam que as temperaturas extremas vão ficar mais comuns. Eles apontam que, se a emissão de gases de efeito estufa não mudar, o Brasil pode ter mais dias acima de 40°C nas regiões Norte e Centro-Oeste nos próximos dez anos.
Nas cidades, o efeito «ilha de calor» aumenta ainda mais a sensação térmica. Árvores e áreas verdes são recomendadas para reduzir esse efeito, porque a sombra e a evapotranspiração refrescam o ambiente.
Para o frio, os especialistas destacam que eventos raros, como a passagem de frentes frias intensas, ainda vão acontecer, mas com maior frequência em regiões que já têm clima mais ameno. Isso significa que a população precisa estar preparada tanto para o calor quanto para o frio, sem achar que só um dos extremos é problema.
Na prática, isso quer dizer ter um plano de ação: saber onde buscar sombra, ter água e alimentos leves sempre disponíveis, e conhecer os pontos de atendimento de saúde mais próximos. Se você tem idosos ou crianças em casa, redobre a atenção, porque eles são os mais vulneráveis.
Ficar de olho nas previsões do tempo e nos alertas da Defesa Civil ajuda a tomar decisão rápida. Quando o governo emite avisos de calor ou frio intenso, siga as recomendações para evitar acidentes.
Em resumo, temperaturas extremas são um desafio diário, mas com hábitos simples e atenção às orientações dos especialistas, dá para minimizar os riscos. Cuide da hidratação, vista roupas adequadas e mantenha a casa preparada. Assim, você enfrenta o calor e o frio sem sustos e protege a sua saúde e a da sua família.
Postado por Davi Augusto Ativar 17 fev, 2025 Comentários (0)
A terceira onda de calor de 2025 no Brasil começou em 17 de fevereiro, afetando regiões como Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Com temperaturas até 5°C acima da média, estados como Mato Grosso do Sul e São Paulo enfrentam altas de até 38°C. A persistência de sistemas de alta pressão e a influência das mudanças climáticas agravam os riscos à saúde e ao ambiente.
