Se você acompanha Game of Thrones ou tem curiosidade sobre os personagens que antecederam a série, já deve ter ouvido o nome Rhaenyra. Ela não aparece na série original, mas na prequela House of the Dragon ela ocupa o centro da trama, dividindo famílias, dragões e tronos.
Rhaenyra nasceu em 97 d.C. no calendário da história de Westeros, filha mais velha do rei Viserys I. Desde pequena, já mostrou que era de sangue real: tinha olhos de prata, cabelos platinados e, claro, a conexão especial com dragões que só os Targaryen têm.
Viserys decretou que Rhaenyra seria a herdeira, algo raro porque a sucessão em Westeros costuma favorecer os homens. Essa decisão gerou tensão a mil: nobres que não aceitavam uma rainha, irmãos que cobiçavam o trono e presságios de guerra. Quando Viserys morreu, Rhaenyra estava preparada, mas o apoio que ela esperava acabou sendo mais fraco do que imaginava.
O ponto de virada veio quando seu meio-irmão, Aegon II, foi proclamado rei pelos conselheiros que preferiam um homem no trono. O que se seguiu ficou conhecido como a "Dança dos Dragões", um conflito sangrento que dividiu o reino e acabou despedaçando a própria família Targaryen.
Mesmo perdendo a batalha final, Rhaenyra deixou marcas que ecoam até hoje: a ideia de que uma mulher pode ser monarca, o uso estratégico de dragões como armas de guerra e a lição de que jogos de poder costumam consumir quem os joga.
Na série, a atriz Milly Alcock traz Rhaenyra com uma mistura de força, vulnerabilidade e ambição. Cada episódio revela mais sobre suas alianças, os romances conturbados e as decisões difíceis que tomou para proteger o que acreditava ser seu direito ao trono.
Um dos momentos mais comentados é o duelo de dragões entre Syrax, dragão de Rhaenyra, e Vhagar, que pertence ao seu primo Daemon. Essa cena não é só espetáculo visual; mostra como Rhaenyra usou a ligação com seu dragão para ganhar respeito e medo ao mesmo tempo.
Além da batalha, a série explora o lado pessoal da princesa: suas dúvidas sobre ser mãe, seus relacionamentos com Daemon Targaryen e a pressão de ser a primeira mulher a tentar governar Westeros. Essas camadas dão ao público uma visão mais humana de um personagem que, nos livros, às vezes parece distante.
Se você ainda não assistiu, comece pela primeira temporada e preste atenção nos detalhes – as conversas nos salões, as estratégias nas tavernas e, claro, os momentos em que Rhaenyra fala sobre o futuro do reino. Cada pista ajuda a entender por que ela ainda é motivo de discussão entre fãs e críticos.
Em resumo, Rhaenyra representa mais que uma luta por poder. Ela simboliza a resistência de quem tenta mudar regras antigas, o preço da ambição e a vulnerabilidade de quem carrega o peso da história em suas costas. Quer saber mais? Continue acompanhando as novas temporadas, leia os livros de George R. R. Martin e participe das discussões nas redes – a história de Rhaenyra ainda tem muito a contar.
Postado por Davi Augusto Ativar 23 jul, 2024 Comentários (0)
Sonoya Mizuno, atriz que interpreta Mysaria na série 'House of the Dragon', revelou que o surpreendente beijo entre sua personagem e a Rainha Rhaenyra na segunda temporada, episódio seis, não estava originalmente no roteiro. Este momento inesperado aprofunda as dinâmicas dos personagens e sublinha as complexidades de poder, lealdade e agência pessoal no universo da série.
