Quando falamos de J&F, grupo empresarial brasileiro que reúne áreas como agronegócio, energia, seguros e investimentos. Também conhecido como J&F Investimentos, ele tem presença marcante nas decisões econômicas e políticas do país, influenciando desde a produção de alimentos até a definição de tarifas de energia. Seu portfólio diversificado permite que o grupo participe de leilões públicos, de financiamentos agrícolas e de projetos de infraestrutura, criando uma rede de interdependências que afetam tanto microempresas quanto grandes corporações.
Um dos ramos mais visíveis é J&F Agropecuária, operadora de fazendas, produção de soja, milho e carne bovina, com mais de 200 mil hectares cultivados. Essa operação gera cerca de 30 mil empregos diretos e abastece o mercado interno e de exportação, movimentando mais de R$ 15 bilhões por ano. Para manter a expansão, a empresa recorre ao Banco do Brasil, principal agente financeiro nos financiamentos agrícolas, oferecendo linhas de crédito com juros competitivos. Essa parceria facilita a aquisição de maquinário moderno e a adoção de tecnologia de precisão, o que eleva a produtividade em até 20 %. Paralelamente, o governo lançou um programa de crédito imobiliário, destinado à classe média, com juros a partir de 12 % ao ano e financiamento de até R$ 2,25 milhões. Muitas famílias que trabalham nas propriedades da J&F Agropecuária se beneficiam desse crédito, garantindo moradia própria e impulsionando o consumo local.
Na área de energia, J&F Energia, empresa responsável pela geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em regiões industriais e residenciais tem uma capacidade instalada de mais de 3 GW, contribuindo significativamente para a estabilidade da rede nacional. O grupo investe em fontes renováveis, como parques solares no Nordeste, e em projetos de hidrelétricas de pequeno porte, alinhados às metas de descarbonização estabelecidas pelo governo. Essa atuação tem repercussão direta nas discussões legislativas, sobretudo na PEC da Blindagem, proposta que altera regras de tarifas e incentiva investimentos no setor elétrico. Durante as audiências públicas, representantes da J&F Energia apresentam estudos de impacto, defendendo tarifas que permitam a recuperação de custos sem onerar demais os consumidores. O resultado da votação da PEC influencia decisões de investimentos futuros e afeta a rentabilidade das usinas que compõem o portfólio do grupo.
Além dos setores econômicos, a etiqueta J&F reúne notícias sobre esportes, cultura e debates sociais. Por exemplo, a vitória do Fluminense na Sudamericana trouxe visibilidade a patrocinadores vinculados ao grupo, enquanto protestos de artistas contra a PEC da Blindagem mostraram como a agenda política do conglomerado reverbera na sociedade civil. Essa diversidade demonstra que o J&F não atua apenas como empresa, mas como um ator multifacetado que interage com bancos, órgãos reguladores, movimentos sociais e o mercado de entretenimento. A seguir, você encontrará uma seleção de artigos que detalham cada um desses impactos, oferecendo análises, números e opiniões que ajudam a entender o papel do grupo no cenário brasileiro.
Postado por Davi Augusto Ativar 27 set, 2025 Comentários (0)
Após oito anos de litígio, a J&F compra a participação da Paper Excellence em Eldorado por mais de R$ 15 bilhões, concluindo a disputa de forma definitiva. Wesley Batista destaca que a negociação rendeu ótimo retorno ao ex‑sócio e reforça a preferência por negócios, não brigas. Paralelamente, a J&F anuncia um investimento de R$ 25 bilhões na expansão da fábrica de celulose em Três Lagoas, prometendo milhares de empregos. O acordo também foi aprovado pelo CADE sem sanções. A iniciativa faz parte de um plano de R$ 50 bilhões que deve gerar cerca de 50 mil vagas nas próximas décadas.