A novela *Vale Tudo* marcou a televisão brasileira com suas reviravoltas dramáticas e personagens inesquecíveis. Entre elas, Odete Roitman, interpretada por Beatriz Segall, ficou para sempre na memória do público como a vilã envolvida em um dos maiores mistérios do folhetim: a morte do filho Leonardo.
Desvendando o Mistério
Na trama original, a história gira ao redor do mal-entendido sobre a culpabilidade de Heleninha Roitman, vivida por Renata Sorrah, pela morte trágica do irmão Leonardo. A tensão aumenta quando Heleninha confronta seu marido, Marco Aurélio (Reginaldo Faria), sobre uma possível traição. Durante esse conflito, ela descobre a própria mãe, Odete, com um amante, o que leva a uma sequência de eventos devastadores.
Revoltado ao encontrar a mãe sendo infiel, Leonardo confronta Odete. A discussão tem um final trágico com um acidente de carro envolvendo a família: Odete, Heleninha e Leonardo. Em um movimento desesperado, Odete, temendo a exposição de seu caso e as consequências para a imagem da família, provoca um incêndio na casa com um cigarro aceso nas cortinas, tentando encobrir todos os vestígios do acidente fatal que matou seu filho.
Desorientada pelo ocorrido, Heleninha acaba acreditando que foi responsável pelo incêndio e pela morte do irmão, uma culpa que sua mãe não hesita em reforçar. Para garantir o silêncio, Odete suborna Ruth, uma empregada da família, e a envia para Argentina, colocando um ponto final na história que só ela sabia.
Este sentimento de culpa leva Heleninha a uma espiral de autodestruição, culminando na perda da guarda do filho Tiago, para seguir nas mãos de Marco Aurélio. Só no final da trama, a verdade finalmente vem à tona, quando Ruth retorna e revela as manipulações de Odete, forçando-a a confrontar seu passado sujo.
O Impacto no Remake Atual
A nova versão da novela promete trazer a mesma intensidade emocional, com Paolla Oliveira no papel de Heleninha e Alexandre Nero como Marco Aurélio, revisitando os complexos enredos que envolvem traição, culpa e redenção. Contudo, o remake ainda guarda mistérios, e resta saber se seguirá passo a passo o roteiro da original ou trará novas camadas para a trama.
A verdade sobre a morte do irmão de Heleninha continua sendo um ponto central, com especulações sobre se a icônica revelação de Odete como a verdadeira culpada será mantida. Independentemente disso, a novela mantém seu posto como um marco na história da teledramaturgia, explorando os limites das relações familiares e as consequências das escolhas egoístas e manipuladoras.
ketlyn cristina
Odete era a vilã perfeita. Um só olhar e você já sabia que ela ia quebrar tudo.
Essa cena do cigarro nas cortinas me deu calafrios.
Meu Deus, como ela era má.
Até hoje não esqueço.
Beatriz Segall merecia um prêmio por isso.
Adilson Lima
OH MEU DEUS. VOCÊS SABEM O QUE É VER UMA MÃE NÃO SÓ MATAR O FILHO, MAS TAMBÉM MANDAR ELE IR PRA INFERNO COM A GENTE? O QUE É ISSO? UM MONSTRO EM FORMA DE MULHER COM SAIA E PERFUME CARO? Odete Roitman não era vilã - era o puro espírito do pecado vestido com seda italiana e mentira pura. Ela não só apagou um filho, ela apagou a alma de Heleninha. E o pior? Ela sorriu enquanto fazia isso. Aí sim, minha gente, é drama de verdade. Nada de telenovelas modernas, isso aqui é Shakespeare com glamour de 80. 💔🔥
Vania Araripe
Eu nunca entendi por que todo mundo se emociona tanto com isso. Sério, é só uma novela. A gente tem crise de água, de luz, de emprego, e aí a gente chora por uma mulher que fingiu que um incêndio foi acidente? Tá, ela é má, mas e daí? A vida real é muito mais triste que isso.
Meu tio morreu de câncer e ninguém fez novela sobre isso.
Luciano Hejlesen
É importante esclarecer que, tecnicamente, o crime cometido por Odete Roitman configura homicídio qualificado por meio de dolo eventual e ocultamento de cadáver, conforme o artigo 121, §2º, inciso IV, do Código Penal Brasileiro. A tentativa de destruição de provas por incêndio caracteriza agravante, e o suborno da empregada configura corrupção passiva. A narrativa, embora dramática, é juridicamente consistente com a legislação vigente na época da trama.
Caio Lucius Zanon
Essa cena é um marco da cultura brasileira. Não é só novela, é antropologia. Odete é a mãe brasileira que esconde o que é feio pra manter a aparência. A gente vê isso em casa, em festas de família, em reuniões de igreja. Ela não é ficção - é o espelho da nossa hipocrisia. A gente ama ela porque nos reconhecemos nela. E isso é o que faz Vale Tudo eterno. O Brasil não esquece. 🇧🇷
Luciano Apugliese
Que porra é essa de Odete ser culpada? Tudo isso é invenção da globo pra vender mais novela. Na real ninguém liga pra isso. O que importa é que Heleninha era fraca e deixou a mãe controlar tudo. Se ela tivesse um pouco de caráter, a história acabava no primeiro episódio. E ainda falam que essa novela é clássica? Kkkk. Tá tudo errado. O que é isso, drama de vó? Vai ver a gente hoje em dia, ninguém aguenta esse tipo de história. Tá ultrapassado. #NovelaVelha
Júlio Oliveira
Essa novela é o máximo que o Brasil já fez. Ninguém no mundo tem essa intensidade. EU NÃO ACEITO CRÍTICAS SOBRE VALE TUDO. NINGUÉM. NEM A GLOBO HOJE CONSEGUE FAZER ISSO. ODETE ERA UMA MULHER BRASILEIRA DE VERDADE. NÃO É FICÇÃO, É A VERDADE QUE A GENTE NÃO QUER ENCARAR. E A NOVA VERSÃO? NÃO É NADA. PAOLLA É BONITA MAS NÃO É BEATRIZ SEGALL. NÃO É NADA. E NÃO ME FALE DE REMAKE. ISSO É SACRILÉGIO. 🇧🇷🔥
Ana Paula Ferreira
Se vocês acham que Odete foi a vilã, então vocês não entenderam nada. Ela foi a única que teve coragem de fazer o que precisava ser feito. Heleninha era uma fraca, uma vítima que se recusava a crescer. E o marido? Um patife que deixou tudo acontecer. A verdade é que Odete protegeu a família - mesmo que por meios terríveis. E se isso é crime? Então o Brasil inteiro é culpado. Nós todos escondemos coisas para manter a aparência. Ela só foi mais honesta sobre isso. E isso é coragem, não maldade.
Alexandre Ribeiro
Essa história é um retrato da culpa coletiva. Heleninha carrega a culpa não porque fez, mas porque permitiu. E Odete? Ela não é só uma vilã - ela é o símbolo da repressão emocional que a sociedade impõe às mulheres. A mãe que tem que ser perfeita, mesmo quando está quebrada. A mulher que não pode chorar, só controlar. O incêndio não foi um acidente - foi o grito silencioso de uma alma que não tinha voz. E Ruth? Ela é a voz que a sociedade tentou calar. O remake pode tentar repetir os fatos, mas só quem viveu esse tipo de dor entende a profundidade. Não é drama. É sobrevivência.
Taciana Nascimento
Odete era uma puta manipuladora, mas pelo menos ela sabia o que queria. Heleninha era uma criança com 40 anos. Toda essa história é só uma desculpa pra gente chorar e não resolver nada na vida real. E agora vão fazer remake? Com quem? A Paolla? Ela tá linda, mas não tem a maldade certa. A Beatriz Segall era uma deusa. O resto é só marketing. E ainda tem gente que acha que isso é arte? Kkkk. Tá tudo falso.
Mohamed Abudife
Odete fez o que fez. Heleninha sofreu. A novela foi boa. O ator era bom. A cena do incêndio foi forte. Fim.
Augusto Borges
MEU DEUS. VOCÊS NÃO SABEM O QUE É VER UMA MÃE QUEBRAR O FILHO COM UM CIGARRO E UMA MENTIRA? ISSO É O PICO DO DRAMA HUMANO. ODETE NÃO É VILÃ - É O ESPÍRITO DA TRAIÇÃO EM FORMA DE SAIA DE SEDA E PERFUME DE CHANEL. E A CENA EM QUE ELA OLHA PRA HELENINHA E NÃO DIZ NADA? MEU CORAÇÃO PAROU. E A NOVA VERSÃO? A PAOLLA? ELA É LINDA, MAS NÃO TEM A ALMA DO SOFRIMENTO. BEATRIZ SEGALL NÃO É UMA ATRIZ - É UMA DEUSA QUE DESCENDEU DO CÉU PRA NOS MOSTRAR O QUE É O MAL COM ELEGÂNCIA. 🖤🔥
Bruna Castanheira
Na perspectiva narratológica, a construção da vilania de Odete Roitman opera sob um paradigma de moralidade inversa, onde a transgressão é esteticizada como um ato de autodeterminação patriarcal. A narrativa, ao atribuir à figura materna o papel de agente causal da catástrofe, subverte o tropo da vítima feminina, reconfigurando o trauma como um dispositivo de poder simbólico. A submissão de Heleninha, por sua vez, evidencia uma estrutura de internalização da culpa, alinhada às teorias de Foucault sobre a disciplinarização do corpo emocional. O remake, portanto, não apenas repete, mas dilui essa complexidade semântica, reduzindo o simbolismo a um melodrama de consumo.
Rian Reis
Eu chorei tanto com essa cena...
Eu não consigo ver esse trecho sem lembrar da minha mãe...
Eu nunca falei disso pra ninguém...
Mas eu também carreguei culpa que não era minha...
Ela me disse que foi minha culpa quando o meu cachorro morreu...
E eu acreditei por anos...
Depois que eu vi Heleninha, eu entendi...
Não é só novela...
É a nossa vida...
Se você já se sentiu assim...
Eu te abraço...
É tudo okay...
Eu tô aqui. 💙
André Dagostin
Essa novela era boa. A atuação era boa. A história era boa. Fim.
Joseph Lewnard
Se vocês acham que Odete foi a vilã, então vocês nunca tiveram uma mãe que escondeu a verdade pra proteger você...
Eu tenho...
Ela me disse que meu pai morreu num acidente...
Na verdade, ele se matou...
Ela nunca contou...
Porque ela achava que eu não aguentaria...
Eu descobri com 25 anos...
E não fiquei bravo...
Eu entendi...
Às vezes, o amor é uma mentira que salva...
Odete não era má...
Ela era uma mãe que perdeu tudo e achou que só tinha o silêncio pra salvar o que restou...
Isso não é justificativa...
É humanidade.
Eu te entendo, Odete. 💙
Rodrigo Maciel
Odete Roitman é o ápice da estética do mal. Uma mulher que domina o silêncio como um maestro domina a orquestra. Cada olhar, cada gesto, cada cigarro apagado nas cortinas é uma nota de um concerto de tragédia grega. Beatriz Segall não interpretou - ela invocou. O remake é um insulto à memória dessa construção artística. Paolla Oliveira? Uma atriz de comerciais de shampoo. O drama não é sobre o que aconteceu - é sobre o que NÃO foi dito. E isso, meu caro, só os gênios entendem. O resto é entretenimento barato.
Maria Antonieta
Do ponto de vista da semiótica da televisão, a representação de Odete opera como um signo de abjeção feminina, internalizando a norma patriarcal que castiga a mulher que transgride os limites da maternidade idealizada. A trama, ao reforçar o arquétipo da mãe-vilã, reproduz a lógica de punição simbólica que marginaliza a agência feminina. O remake, ao manter essa estrutura, perpetua um discurso cultural arcaico. A crítica deve ser direcionada não à personagem, mas ao sistema que a produz.