Se você já cantou "I Will Survive" no chuveiro, no carro ou no bar, já cruzou o caminho de Gloria Gaynor. Nascida em 1943, em Newark (EUA), ela conquistou o mundo na era da disco e, depois, se tornou símbolo de superação. Não é só nostalgia: as batidas de Gloria ainda inspiram remixes, playlists de academia e até trilhas de filmes.
Em 1978, a gravadora Polydor lançou "I Will Survive". A música foi escrita por Freddie Rome e conta a história de quem sai mais forte de um relacionamento doloroso. Gloria gravou a versão com arranjos de piano, cordas e aquele groove de bateria que faz todo mundo levantar. A faixa não foi um sucesso imediato, mas depois de tocar em clubes de Nova‑York, virou hit nas paradas e ganhou Grammy de "Melhor Gravação de Disco". Desde então, a canção rende capas, versões em português e memes.
Além do clássico, Gloria tem outros hits que ainda dão o que falar. "Never Can Say Goodbye" (1974) mostrou sua voz poderosa e virou tema de festas. "I Am What I Am" (1983) trouxe uma mensagem de orgulho que ecoa até hoje nas comunidades LGBTQ+. Cada álbum reflete trechos da vida dela: lutas, superações e alegria de viver.
O que diferencia Gloria dos demais é a capacidade de transformar dores pessoais em músicas que todo mundo sente como própria. Quando ela canta, não tem filtro – é direto ao coração. Essa autenticidade fez com que artistas como Beyoncé, Lady Gaga e Dua Lipa citassem a influência da diva americana.
Hoje, Gloria tem mais de 70 anos e ainda faz shows. Ela curte aparecer em programas de TV, participar de campanhas de direitos humanos e apoiar causas de saúde mental. Seu legado vai além da pista de dança; ele está nos discursos de empoderamento que ouvimos em conferências e nas redes sociais.
Se você quer dar um up na sua playlist, inclua "I Will Survive" como trilha de treino; colocar "Never Can Say Goodbye" no final de um fim de semana ajuda a fechar o ciclo com energia positiva. E não se esqueça de conferir as versões ao vivo – a voz de Gloria ao vivo tem ainda mais força, como se cada nota fosse um grito de liberdade.
Em resumo, Gloria Gaynor não é só uma cantora de disco. Ela é um ícone de resistência que ensinou o mundo a levantar depois da queda. Seja ouvindo nas plataformas de streaming ou revivendo a nostalgia em festas temáticas, a música de Gloria continua viva, provando que boas canções nunca morrem.
Postado por Davi Augusto Ativar 21 set, 2024 Comentários (0)
Gloria Gaynor, a Rainha da Discoteca, refletiu sobre sua trajetória cantando tanto gospel quanto hinos LGBTQIA+ no Rock in Rio. Dividida entre sua fé e seu papel como ícone de resiliência, Gaynor destacou a autenticidade e inclusão em sua música, reforçando sua importância no cenário musical e sua capacidade de unir diferentes comunidades.