Chegou mais um dia incrível no calendário: 25 de julho celebra a mulher afro‑latino‑americana e caribenha. Ainda não sabia o que era? Então fica aqui um papo rápido para você entender por que essa data conta tanto.
A ideia nasceu nos anos 90, quando ativistas dos continentes americanos decidiram reconhecer o duplo desafio que essas mulheres encaram – racismo e sexismo. Primeiro, grupos como a Women’s Afro‑Latin American and Caribbean Network reuniram pesquisas e organizaram encontros para dar visibilidade às lutas específicas desses povos.
Em 1992, a data foi oficializada em vários países da América Latina e Caribe. Desde então, a comemoração ganhou força, passando de palestras acadêmicas para festas de rua, exposições de arte e campanhas digitais.
Mulheres negras na América Latina ainda enfrentam salários menores, menos acesso à educação e maior risco de violência. Segundo o IBGE, elas ganham, em média, 30% a menos que as mulheres brancas. O dia serve como lembrança de que a igualdade ainda está longe e como convite para mudar isso.
Além do lado social, a cultura afro‑latina tem um peso enorme na música, na culinária e na literatura da região. Pense nos ritmos de salsa, cumbia ou samba – muitos têm raízes africanas trazidas pelos nossos antepassados.
Celebrar significa também reconhecer esses talentos e dar espaço para que mais mulheres criem, liderem e inspirarem.
Abaixo, separei quatro ideias práticas para você fazer a diferença hoje.
1. Apoie negócios liderados por mulheres negras – procure lojas de moda, beleza ou gastronomia que sejam comandadas por afro‑latinas. Comprar desses empreendimentos ajuda a reduzir a diferença salarial e traz mais representação.
2. Compartilhe histórias nas redes – publique um carrossel com perfis de artistas, cientistas ou empreendedoras negras da sua comunidade. Use hashtags como #MulherAfroLatina para ampliar o alcance.
3. Participe de eventos locais – muitas cidades organizam palestras, workshops ou shows gratuitos. Se não houver nada, que tal criar um encontro informal com amigas para conversar sobre o tema?
4. Eduque seu círculo – fale com a família, amigos ou colegas de trabalho sobre a importância da data. Um bate‑papo sincero pode mudar percepções e inspirar ações futuras.
Se você curte ficar por dentro de notícias, nossa página tem várias matérias que falam de política, esporte e cultura ligados ao tema. Por exemplo, a cobertura sobre a nomeação de novos diretores na ANA mostra como a presença feminina em cargos de decisão ainda é rara, mas essencial.
Outro exemplo é a promoção de ingressos baratos para mulheres no Paysandu – uma iniciativa que, embora esportiva, reforça a ideia de inclusão que a data propõe.
Lembre‑se: não é só um dia de folga no calendário. É um convite para refletir, agir e celebrar a força das mulheres afro‑latinas e caribenhas. Cada pequeno gesto conta.
Então, que tal escolher uma das sugestões acima e colocar em prática agora? A mudança começa em casa, nas escolhas do dia a dia e no apoio mútuo.
Fique ligado no Notícias Estúdio Vinci para mais conteúdos como este. Estamos sempre trazendo histórias que inspiram e informam. Boa celebração!
Postado por Davi Augusto Ativar 25 jul, 2024 Comentários (0)
O dia 25 de julho é marcado como o Dia Internacional da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela. Esta data celebra a resistência das mulheres negras, em especial a de Tereza de Benguela, líder do Quilombo de Quariterê no Brasil no século XIX. A ONU reconheceu a data após a 1ª Reunião de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Caribenhas em 1992.