Primeiro jogo: como chegou a vantagem
Na primeira partida da série, o Flamengo fez questão de aparecer logo nos primeiros minutos. Pedro recebeu a bola dentro da área e, num chute certeiro, balançou as redes apenas 16 segundos após o apito inicial. O clima ficou ainda mais quente quando, oito minutos depois, Flamengo ampliou com Guillermo Varela, aproveitando um cruzamento de A. Lucas. O placar em 2 a 0 parecia selar o caminho do time carioca.
Mas o Estudiantes não se entregou. Na reta final do primeiro tempo, Guido Carrillo encontrou o gol ao desviar de Leo Pereira, deixando o goleiro rubro‑negro sem chances. O gol fora de casa trouxe esperança para a equipe argentina e, sobretudo, colocou pressão sobre o Flamengo, que precisava se cuidar para não perder a vantagem de gols longe.
O clima ficou ainda mais tenso quando Gonzalo Plata recebeu o segundo cartão amarelo e saiu em cena de polêmica. Analistas e torcedores dividiram opiniões sobre a decisão do árbitro, que, para muitos, foi excessivamente rigorosa. A expulsão acabou gerando um debate que ainda ecoa nas redes sociais.
- Pedro – artilheiro do primeiro tempo, mostrou frieza dentro da área.
- Guillermo Varla – gol precoce que virou referência para a estratégia de ataque.
- Guido Carrillo – o único gol do Estudiantes, prova de que ainda pode mudar o jogo.
- Gonzalo Plata – expulsão que mexeu com a moral do time.
O que esperar da partida de volta
Com o duelo marcado para 26 de setembro, às 00:30 UTC, no Estádio Jorge Luis Hirschi, a atmosfera promete ser de pura adrenalina. O Estudiantes precisa marcar, no mínimo, dois gols sem sofrer outro, já que o gol de fora ainda conta como vantagem. Por outro lado, o Flamengo pode se apoiar na sua sequência de 11 jogos sem derrota e na confiança de ter um dos melhores contra‑ataques da América do Sul.
A estratégia do técnico argentino provavelmente girará em torno de pressão alta e velocidade nos contra‑ataques, tentando explorar os espaços deixados pelos laterais do Rubro‑Negro. Já o treinador do Flamengo vai tentar controlar o ritmo, aproveitar sua experiência em jogos decisivos e, se possível, ampliar a vantagem com jogadas de bola parada.
Além dos destaques já citados, a torcida do Estudiantes será um fator determinante. O apoio local costuma transformar o estádio em um verdadeiro caldeirão, o que pode intimidar visitantes que já carregam a pressão de uma vantagem delicada.
Se tudo acontecer como esperado, o segundo tempo será ainda mais eletrizante: o Flamengo pode buscar o placar de ‘bola baixa’ para garantir a classificação, enquanto o Estudiantes terá que abrir o placar rapidamente e, quem sabe, alcançar o empate. A partida tem tudo para virar um clássico moderno da Libertadores, com histórias, rivalidade e a promessa de um lugar na semifinal para o vencedor.
